domingo, 22 de novembro de 2009

O que o tio é da tia?

Tia, o tio é seu..., seu... amigo? Esta foi a pergunta que fez uma menina de 7 anos ao ver que o tio deu um beijo na tia. A tia se espanta, se compadece da sobrinha e responde: O tio é meu marido.

Aquela criança não se lembra de quando o pai vivia com a mãe e por isso não associa a maternidade e a paternidade com o casamento e nem com a família. Aquela criança nunca viu um gesto de carinho do pai em relação a mãe, e por isso não sabe que é normal que “os pais” e as “mães” se amem e que seria nestas circunstancias que surgem os filhos.

Apesar de tudo, a menina de alguma forma captou que entre o tio e a tia existia uma forma de amor mais séria do que entre namorados. A tia e o tio se amavam, moravam na mesma casa e eram os pais dos primos. Novidade chocante para a sobrinha. Mas aquela criança sentiu que a palavra “namorado” não era a que se devia usar e vacilou com a palavra amigo, porque não conhecia o conceito de marido que estava só descobrindo.

Esta cena não está isolada. Vivemos numa sociedade onde as crianças que não vivem com o pai e a mãe como família são cada vez mais comuns. O conhecer crianças nesta situação nem mesmo choca as pessoas que vivem na sociedade atual como acontecia a vinte anos atrás. Isto já está se tornando ordinário. Quantas crianças no mundo de hoje são educadas pelos avós, tios, irmãos mais velhos ou outros educadores alternativos! Ou ainda, quantas crianças crescem em um ambiente sem muitos valores, sem família!

Uma criança que cresce sem família se tornará adulta e ... Se tiver filhos, que ambiente pensará para eles? Família? Quais valores transmitirão para eles? Quem serão os educadores alternativos? Avós? Já seria difícil para esta geração, já que avós deveriam ter sido pais um dia. Mas entre o tipo de pais que estes tiveram... Será que as crianças serão deixadas em grande parte em instituições como orfanatos ou FEBEM?

Ainda que nem todas as pessoas educadas nas condições tão ordinárias da sociedade atual sejam delinqüentes, veremos que em grande parte os atuais delinqüentes viveram na sua infância em circunstancias semelhantes senão idênticas as mencionadas. Por este caminho, como estará a sociedade em uns 20, 30 ou 50 anos? Que futuro estamos preparando?

O dedicar-se a formação da juventude. Transmitir-lhes os valores do bom senso. Desenfuscar a vista dos jovens neste mundo confuso. Ensinar-lhes a chamar o pau pau e a pedra pedra, que na fogueira se queima pau e não pedra. Educar os jovens para a família. ? É o melhor investimento para o futuro.

11 comentários:

  1. Já conheci um outro caso, em que uma menina de 8 anos ao saber que uma mulher teve 11 filhos pensou de imediato que a pessoa teve vários namorados e nem passou pela cabeça que isso aconteceu em um único casamento.

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  2. Tendências suicidas e estresse: Mais comuns em crianças adotadas por homossexuais. http://www.acidigital.com/noticia.php?id=18242

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  3. que vergonha Diogo você divulga o link acima terrivelmente tendencioso e irreal "Do mesmo modo, ao referir-se aos "matrimônios" homossexuais, o estudo assinala que "são significativa e substancialmente menos estáveis e mais curtos em média, comparados ao matrimônio entre homem e uma mulher" por isso "os lares com um adulto homossexual contribuem indevidamente a um índice substancialmente maior de mudanças nos lares de adoção"" quantos casamentos heterossexuais são instáveis, não necessitamos dessa generalização.

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  4. Prezado anônimo,
    a verdade às vezes dói...
    Mas penso que este blog se destina a leitores que acreditam em uma Verdade absoluta, da qual somos fruto e da qual dependemos para chegar a ser os seres seres humanos plenos que fomos criados para ser, e não em uma verdade relativa, sujeita à preferência momentânea de cada um.

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  5. Infelizmente a verdade NATURAL,a qual é a Vontade Eterna, fere a muitos pois, o relativo é mais fácil, ver tudo ao nosso gosto ou nosso interesse. Seria desejar que o mundo real fosse o que me interessa. Fazer até mesmo Deus (para quem acredita" a nossa imagem e semelhança, não importando nossas imperfeições.

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  6. A minha afirmação foi diferente não mencionei sobre a "Verdade" absoluta acusei o link de irreal uma vez que não menciona fonte, nem tipo de pesquisa (qualitativa ou quantitativa), e se isso fosse verdade ou fizesse parte de uma verdade maior não me doeria, pois ao contrário de cristãos hipócritas que abundam em todos os lugares do mundo (inclusive na blogsfera) não me dói reconhecê-lo.
    Já o próprio link menciona que o problema não são os pais e sim a aceitação da sociedade.

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  7. O link sim menciona a fonte. Se refere a um simpósio realizado no México onde especialistas espuseram resultados de estudos sobre o tema. O link que vai direto aos temas expostos no simpósio é http://renacer.com.mx/index.php/component/content/article/36-estudios/104-simposio-adopcion-homosexual-lo-que-la-ciencia-ha-descubierto.

    Quanto ao tema se a pesquisa foi qualitativa ou quantitativa, é só lembrar que qualitativa vem de qualidade e quantitativa de quantidade. Ora no link outrora citado refere a quantidade quando fala de "maioria".

    Entre os estudos analisados no simpósio estão: o de Sotirios Sarantakos, da Charles Stuart University, feito na Australia, em 1996. O qual diz que quem cresce com pais heterossexuais se desenvolvem em áreas intelectuais e outras melhor do que os que crescem com duplas homnossexuais. Também menciona a Associação Americana de Psicologia, entre outros estudos feitos que também são mencionados no link sobre o simpósio, colocados nesta postagem de comentário. Expor uma lista de referências aqui não vem ao caso desta postagem e sim dos estudos científicos.

    Quanto ao fato de chamar de cristão hípócrita a mim. Confesso que realmente o sinto como tal tendo em vista o ideal proposto por minha fé, que irrita os que não se atrevem a ser cristãos. Sem embargo, não precisamos apelar à religião para falar do tema. De fato é em certo ponto o caminho mais fácil, tanto para afirmar algo, pois na religião falamos de conhecimento revelado e não científico; quanto para abandonar a discursão, pois a sociedade secularizada tende a desprezar o que vem da religião, e não levar em consideração o que as pessoas religiosas tem a dizer. Eu aqui simplesmente fiz menção a estudos científicos apresentados.

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  8. http://www.ionline.pt/conteudo/63612-filhos-lesbicas-sao-melhores-na-escola-e-menos-agressivos

    estudo sério sobre o assunto
    quero deixar claro que em nenhum momento minha intenção foi identificá-lo como cristão hipócrita, se dei isso a entender reconheço e me desculpo.
    Gostaria do espaço aberto para se fazer uma discussão sadia sobre o assunto.

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  9. Ao meu entender o fato de que o estudo foi feito na Califórnia dos EUA (um dos lugares onde a homossexualidade é mais popular no mundo), não pode ser considerado como representação dos EUA, e menos ainda do mundo. Também em um lugar onde a cultura familiar tem sido tão agredida, onde ser flho de pai(homem) e mãe (mulher) seja algo tão atacado e discriminado por grande parte da sociedade, pode causar danos psicológicos nas crianças. No entanto a mesma matéria deixa claro que o estudo deixa algumas ressalvas: "Há, contudo, algumas lacunas: a amostra não é aleatória - em 1986 a homossexualidade era menos assumida, pelo que o recrutamento das participantes foi muito localizado - e não estão representados pais homossexuais. Nada que invalide os resultados do trabalho, defendem, mas que obriga a mais estudos. 'Apesar de três décadas de investigação a demonstrarem que o desenvolvimento das crianças não está relacionado com a orientação sexual dos pais, a legitimidade da paternidade biológica ou por adopção continua sob escrutínio', escrevem no artigo". (http://www.ionline.pt/conteudo/63612-filhos-lesbicas-sao-melhores-na-escola-e-menos-agressivos)

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  10. Também em um lugar onde a cultura familiar tem sido tão agredida, onde ser flho de pai(homem) e mãe (mulher) seja algo tão atacado e discriminado por grande parte da sociedade, pode causar danos psicológicos nas crianças

    O que? Sinceramente isso não existe.

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